ESTUDO CASUÍSTICO DE CASOS DE ERLIQUIOSE CANINA

Autores

  • Dayani Cristina Silva
  • Eduardo Miguel Prata Madureira

Palavras-chave:

Erliquiose canina, Rickettsia canis, Doxiciclina, carrapato marrom, Hemoparasitoses

Resumo

A erliquiose canina é uma doença infecto-contagiosa transmitida por carrapatos. Os cachorros são infectados por esta doença através da picada do carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus). A bactéria Erlichia canis (Rickettsia canis) é transmitida aos cachorros pela picada do carrapato, e afeta o sistema imunitário porque atinge os glóbulos brancos. Já os sintomas dependem da forma em que se manifesta esta doença que pode ser: aguda, subclínica e crônica. Na fase aguda, o cão infectado pela doença  pode apresentar febre, depressão, letargia, anorexia, hemorragias, lesões nos olhos e problemas respiratórios. A fase subclínica é a segunda fase da doença, que ocorre de 6 a 9 semanas após a infecção, pode ser assintomática, mas podem ser encontradas algumas complicações como depressão, edema de membros, hemorragias, perda de apetite e mucosas pálidas. A fase crônica da erliquiose canina é a terceira e última fase da doença, que ocorre após a fase aguda. Nesta fase, os sintomas podem ser menos intensos do que na fase aguda, mas ainda assim podem ser graves. O diagnóstico é realizado através de exames de sangue específicos. O tratamento inclui antibióticos e outros medicamentos para aliviar os sintomas. A prevenção é feita através da desparasitação regular do cachorro e da aplicação de produtos repelentes de carrapatos.

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Publicado

2024-07-15