TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO: AVALIAÇÃO DE LESÕES CRANIOENCEFÁLICAS EM VÍTIMAS FATAIS DE ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

Autores

  • Eloísa Pietrobon
  • Maressa Anghnoni Bonissoni
  • Victor Souza
  • João Pedro Trombetta
  • Gabriel Angelo Garute Zenatti

Resumo

O trauma crânio encefálico (TCE) é responsável por grande parte dos óbitos nesses acidentes, dessa forma é fundamental estudar as consequentes lesões cerebrais associadas a esse tipo de mecanismo de trauma. Objetivo: Considerando esse fato, o presente estudo teve o objetivo de identificar a incidência e as regiões cerebrais mais afetadas pelas lesões cranioencefálicas em vítimas fatais de acidentes automobilísticos. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, de caráter descritivo, realizada de maneira transversal, desenvolvida no Instituto Médico Legal (IML), na cidade de Cascavel-PR, no período entre 1 de julho de 2017 a 1 de janeiro de 2018. O estudo se baseou no acompanhamento de autopsias para a coleta de dados, com o uso de uma check list. A população constituiu-se de 72 pessoas que sofreram acidentes automobilísticos, das quais 14 foram excluídas devido à ausência de lesões cranioencefálicas. Resultados: O trauma cranioencefálico foi responsável imediatamente pela morte em 52% da amostra. A região occipital foi lesionada em 35% dos casos. O osso frontal foi o mais fraturado com 22% das fraturas ocorridas. Quanto aos sinais morfológicos de hipertensão intracraniana, contatou-se a sua presença em 40% dos casos. Conclusão: Concluiu-se que a principal causa imediata de morte em acidentes automobilísticos, quando há uma lesão cerebral, foi o trauma cranioencefálico. Além disso, constatou-se que a região cerebral mais afetada, nesses casos, foi a região occipital. As fraturas cranianas foram outro quesito avaliado, sendo que, chegou-se a conclusão que o principal osso craniano fraturado em acidentes automobilísticos foi o osso frontal.

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Publicado

2019-02-15

Edição

Seção

Saúde e Biológicas