FIBRILAÇÃO ATRIAL AGUDA EM PACIENTES CRÍTICOS: NORADRENALINA E DOBUTAMINA SÃO ASSOCIADOS COM INCIDÊNCIA E GRAVIDADE DE FA AGUDA, MAS NÃO A VASOPRESSINA

Autores

  • Rubens Griep
  • Yasmim Ariel Delevatti
  • Chaiane Cristina Prati

Resumo

Cientificamente a Fibrilação Atrial começou a ser conhecida no século XV quando recebeu várias denominações, todas elas referindo-se ao ritmo irregular e acelerado observado na arritmia (delirium cordis, pulsus irregularis perpetuus, “palpitações revoltosas”). A FA é uma arritmia supraventricular em que ocorre uma completa desorganização na atividade elétrica atrial, fazendo com que os átrios percam sua capacidade de contração, não gerando sístole atrial. Essa desorganização elétrica é tamanha que inibe o nó sinusal enquanto a FA persistir. Esta alteração é associada a uma frequência ventricular rápida e irregular que só ocorre na presença de nó atrioventricular íntegro e sem ação de fármacos que comprometam sua capacidade de condução. A Fibrilação Atrial (FA) aguda é frequente em pacientes críticos, com importante morbimortalidade. O impacto das drogas vasoativas em sua incidência e gravidade é pouco estudado. Tal estudo é motivado para avaliar a incidência, epidemiologia e fatores de risco para morbimortalidade da FA aguda (de início recente) em pacientes adultos criticamente enfermos, particularmente sobre o papel das drogas vasoativas, a fim de servir como alerta para autoridades e profissionais da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento de todos os doentes; visando auxiliar na redução das taxas de Fibrilação atrial aguda.

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Publicado

2018-07-06

Edição

Seção

Saúde e Biológicas