PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS E PRIVACIDADE DE INFORMAÇÃO NA CIÊNCIA MÉDICA
Resumo
No presente artigo discute-se como os avanços tecnológicos podem facilitar e auxiliar o princípio da privacidade na relação médico-paciente, como essa relação pode se manter no uso de prontuários eletrônicos do paciente, quais os critérios utilizados no rompimento do sigilo médico envolvendo a ética médica e a segurança, além disso trata também da equivalência entre privacidade e confidencialidade nas relações entre os profissionais de saúde e os usuário e também de como essa quebra de confidência afeta a confiança do paciente. Junto a isso se comenta a maneira como, muitas vezes, as informações reveladas mediante a confidencialidade que se estabelece numa relação clínica, são usadas de forma inapropriada causando constrangimento e danos aos usuários dos sistemas de saúde e, consequentemente, aos profissionais que se dedicam a esses pacientes. A metodologia baseia-se em várias fontes bibliográficas e possui caráter teórico-reflexivo. Assim conclui-se que o uso destas tecnologias, no âmbito da saúde, auxiliam o trabalho destes profissionais, no entanto elas ainda requerem um melhor sistema de segurança para a manutenção do sigilo médico-paciente.