AVALIAÇÃO GLICÊMICA EM CADELAS PRÉ-MEDICADAS E MANTIDAS EM INFUSÃO CONTINUA DE DEXMEDETOMIDINA E PROPOFOL

Autores

  • Rodrigo Neca Ribeiro
  • Luiz Ricardo Wilhelm Gongora

Resumo

Objetivou-se comparar as alterações glicêmicas promovidas pela dexmedetomidina, quando associada à metadona e infusão continua de propofol em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia eletiva. Para tal foram selecionadas 15 cadelas hígidas, coletada a primeira amostra de sangue para avaliação glicêmica (T0), sedadas com dexmedetomidina (10mcg/kg) associado a metadona (0,3 mg/kg), induzidas e mantidas a infusão continua de propofol como anestésico geral, e realizada a manutenção anestésica com sufentanil (1mcg/kg/h), dextrocetamina (0,6mg/kg/h) lidocaína sem vasoconstritor(1mg/kg/h) e dexmedetomidina (1mcg /kg/h). A segunda avaliação glicêmica iniciou-se trinta minutos após a aplicação da medicação pré-anestésica (T1), onde o animal já estava na mesa cirúrgica sendo realizada a ovariosalpingohisterectomia, então após a cirurgia, foi realizada a coleta duas horas (T2) e quatro horas (T3) após a aplicação medicação pré-anestésica no animal. A utilização de dexmedetomidina causa alterações no sistema endócrino inibindo a secreção de insulina por interação de adrenoreceptores onde no respectivo trabalho obtivemos em T0 um valor normal para a espécie e em T1 e T2 um aumento no nível glicêmico esperado, seguido de diminuição no T3 conforme indica tempo de ação do fármaco em bula.

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Publicado

2021-03-24