RELATO DE CASO

PROTOCOLO DE ATROPINIZAÇÃO EM INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADO EM CÃO (CANIS LUPUS FAMILIARIS)

Autores

  • Ingridy Liana Jung Utzig
  • Bruna Todeschini Vieira

Palavras-chave:

Metamidofós, Atropina, Neurotransmissor, Antídoto

Resumo

A intoxicação por organofosforados é uma emergência frequente em clínicas veterinárias, especialmente em cães e gatos. Esses compostos, amplamente utilizados na agricultura, são altamente tóxicos e podem causar danos graves ao sistema nervoso. A acetilcolina é um neurotransmissor crucial, que se liga a receptores colinérgicos e sua ação é rapidamente encerrada pela enzima acetilcolinesterase. Intoxicações por organofosforados, como o Metamidofós, inibem essa enzima, levando ao acúmulo do neurotransmissor e à hiperestimulação dos receptores. Assim, este trabalho relata o caso de um cão que foi atendido em uma clínica veterinária em Cascavel/Paraná, que ingeriu metamidofós e teve intoxicação, levando a profissional executar um protocolo cauteloso e bem sucedido a partir da atropina, o antídoto para bloquear os efeitos muscarínicos centrais e periféricos causados pelos organofosforados. Dessa forma, o presente trabalho pretende discutir as particularidades da intoxicação por organofosforados e o manejo clínico empregado, podendo contribuir para o aprimoramento das práticas clínicas na medicina veterinária.

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Publicado

2025-02-03