ACEITABILIDADE DA CARNE SUÍNA IN NATURA E PROCESSADA EM CIDADES PARANAENSES

Autores

  • Sabrina Abreu
  • Meiriele Monique Covatti Piassa

Palavras-chave:

produção, consumo, mitos, questionário

Resumo

A produção suína passou de um modelo extensivo e voltado para a subsistência familiar para um modelo intensivo, focado em qualidade, higiene e bem-estar animal, visando atender as demandas do mercado por carne suína saudável e acessível. Apesar de a carne suína ser a proteína animal mais consumida no mundo, no Brasil, o consumo ainda é baixo em comparação com outras carnes, devido a mitos e preconceitos que associam o suíno a um animal sujo e a carne como gordurosa e contaminada. Historicamente, a suinocultura no Brasil evoluiu a partir de técnicas extensivas sem controle sanitário para métodos intensivos com investimento em genética, manejo sanitário e tecnologias modernas. Apesar dessa evolução, persistem crenças que influenciam negativamente o consumo, como as questões religiosas e a visão da carne suína como pouco saudável. O estudo investiga a aceitação da carne suína entre os paranaenses, utilizando um questionário para analisar a opinião da população sobre o consumo dessa proteína, visando, identificar e corrigir possíveis barreiras culturais e de desinformação que ainda limitam seu consumo. A pesquisa revela que, embora o consumo de carne suína tenha aumentado, muitos brasileiros ainda carregam percepções negativas sobre o produto, principalmente em relação à gordura e aos riscos à saúde, o que mostra a necessidade de maior divulgação de informações corretas sobre as práticas modernas de suinocultura e os benefícios da carne suína para a saúde.

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Publicado

2025-02-03