AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE BOVINOS EM CONFINAMENTO VACINADOS E NÃO VACINADOS EM UMA PROPRIEDADE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA DA LAGOA/PR
Palavras-chave:
doença respiratória bovina, desempenho animal, ganho de peso, imunizaçãoResumo
O Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina, com um rebanho aproximado de 238,6 milhões de cabeças, sendo estipulado que 7,379 milhões desses bovinos estejam confinados. O sistema de confinamento é uma forma de reduzir a idade de abate e garantir uma melhor qualidade de carcaça. Para isso, técnicas de manejo sanitário, nutrição e mão-de-obra capacitada devem ser aprimoradas. Um dos principais problemas sanitários encontrados em confinamentos são as doenças respiratórias dos bovinos, infecciosas e com causas multifatoriais, as quais suprimem o sistema imune do animal, levando a prejuízos representados por morbidade, mortalidade, redução de ganho de peso e crescimento e aumento de custos relacionados à mão-de-obra e tratamento. Este estudo comparou dois confinamentos denominados lote 1 o qual não foi utilizado vacina (276 animais) e o lote 2 no qual foi administrada a vacina Hiprabovis®somni/Lkt (284 animais), ambos lotes foram mantidos confinados por 90 dias, porém em períodos diferentes: o lote 1 na primavera e o lote 2 no outono e inverno. Os dados avaliados e comparados neste estudo foram: custo de tratamento medicamentoso e protocolo vacinal, média de peso final e ganho médio diário, peso e preço médio da arroba por animal e temperatura média, máxima e mínima, desvio padrão, amplitude térmica e precipitação de chuvas. Dessa forma, o estudo evidenciou que as medidas profiláticas de vacinação no lote 2, obtiveram melhores resultados tanto em ganho de peso e consequentemente no preço de venda por animal.