ANÁLISE DOS FATORES QUE IMPACTAM A PRODUÇÃO DO BOI CHINA

MUDANÇAS NO SISTEMA PRODUTIVO E MANEJO NUTRICIONAL COM USO DE SUPLEMENTOS AUXILIAM A PRODUÇÃO A ATINGIR OS PADRÕES ESTABELECIDOS

Autores

  • Guilherme Augusto Vieira

Palavras-chave:

Boi china, Pecuária, Ciclo curto, Precocidade

Resumo

O termo Boi China refere-se aos padrões estabelecidos pelos importadores chineses para aquisição da carne brasileira. Dentre estes critérios, o animal abatido tem que ser jovem (precoce), com a idade máxima de 30 (trinta) meses no momento do abate, possuir quatro dentes incisivos permanentes e atingir o peso de carcaça 18 arrobas. Os frigoríficos bonificam os animais produzidos nos padrões estabelecidos. Os padrões exigidos encaixam-se na produção de animais precoces, processos não observados em grande parte da produção nacional que, em grande maioria, é produzida no sistema  extensivo, no qual, se observa uma produção estacional de forrageiras, um longo período seco que leva a produção de animais tardios para o abate, baixo ganho de peso e baixo rendimento, o que compromete a produção de animais precoces. Entretanto, verificam-se mudanças nos processos produtivos como a suplementação a pasto, uso de suplementos injetáveis, recria intensiva, o semiconfinamento e o Boi 7-7-7, cujos processos produtivos incluem melhoramento genético, manejos sanitários e nutricionais diferenciados, que visam a produção de pecuária de ciclo curto, animal precoce com melhor padrão de carcaça. O presente artigo objetiva analisar os fatores para produção de bovino precoce e Boi China, assim como descrever os processos produtivos referentes a pecuária de ciclo curto. A produção do Boi China caminha na perspectiva de adoções de novos processos produtivos pecuários para produção de animal mais precoce, com ótimo padrão de carcaça e parâmetros para exportação. A bonificação proposta para aquisição do Boi China torna-se um incentivo para a melhoria do padrão produtivo da pecuária de corte.

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Publicado

2024-12-02