DOENÇA DO EDEMA EM SUÍNOS

UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

Palavras-chave:

leitões, fluido, colibacilose, enterotoxêmica, e.coli

Resumo

O edema em suínos, patologia impactante na suinocultura, é caracterizado por acúmulo excessivo de fluido nos tecidos. Fatores etiológicos incluem predisposição genética, ambiente e manejo nutricional. O sintoma do inchaço indica a presença do edema, afetando o bem-estar e eficiência produtiva. O impacto econômico abrange redução de ganho de peso, aumento da mortalidade e intervenções veterinárias. A colibacilose enterotoxêmica, causada por Escherichia coli, é central nesse contexto. A toxina Shiga 2e desempenha papel crucial, causando alterações na permeabilidade vascular e sinais neurotóxicos. Fatores de risco, como desmame e estresse, contribuem para a proliferação da bactéria. Resultados da revisão bibliográfica destacam variações na ocorrência da doença, com foco no pós-desmame. A alta mortalidade, principalmente entre 2 e 8 semanas, apresenta desafios. O ciclo da doença dura cerca de 8 dias, com casos recorrentes em alguns planteis. Sinais clínicos incluem edema periocular, letargia e dificuldades locomotoras. A necropsia revela edema gelatinoso, enquanto microscopicamente, há vacuolização endotelial e presença de E. coli. O diagnóstico baseia-se em história clínica, sinais e testes sorológicos. A prevenção destaca-se por práticas de manejo, higiene, controle do ambiente e vacinação. Estratégias nutricionais envolvem dieta de desmame rica em fibras. Em conclusão, este estudo ressalta a complexidade do edema em suínos, enfatizando a importância de medidas preventivas para mitigar os impactos econômicos e melhorar a saúde dos animais.

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Publicado

2024-12-02