ESTUDO DE CASO DA HISTÓRIA NATURAL DA HEPATITE C NO OESTE DO PARANÁ

Autores

  • Eduardo Miguel Prata Madureira
  • Mayara Cristina Tondo
  • Aline Ferreira Leite Revers

Resumo

A hepatite C é uma doença viral com grande prevalência na população brasileira, e um dos principais causadores de doença hepática crônica no mundo. Os fatores de risco incluem uso de drogas endovenosas, hemodiálise, transplante de órgãos, transfusão de hemoderivados de pacientes não rastreados com anti-HCV, exposição ocupacional e sexual, e transmissão vertical. A infecção pelo vírus da hepatite C é considerada crônica quando apresenta mais de 6 meses de evolução, o que corresponde a 85% dos casos, onde costuma apresentar um amplo espectro clínico que inclui fadiga, níveis variados de letargia, mal-estar, falta de energia ou vigor e cansaço fácil; podendo levar a cirrose hepática e a estágios terminais de doença hepática, sendo uma das causas de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (HCC) que acomete 1% a 5% dos pacientes. Os estudos sugerem que o HCC se desenvolva 25 a 30 anos após a infecção e pode ser a primeira manifestação de cirrose. O diagnóstico da hepatite C é feito por testes sorológicos (sendo o anti-HCV o principal marcador), testes moleculares (pesquisa do HCV-RNA é o melhor teste para o diagnóstico da hepatite C), biópsia hepática (essencial para o estadiamento e definição da necessidade de tratamento da hepatite crônica), além de outros exames complementares.

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Publicado

2019-01-23

Edição

Seção

Saúde e Biológicas