PROLAPSO DE ÚTERO E PARTO PREMATURO EM LHAMA (Lama glama)

Autores

  • Anabella Mira
  • Vania Maria Muffato Sarolli

Resumo

O manejo reprodutivo de animais de zoológico requer um conhecimento profundo da biologia da espécie. Prolapso uterino pós-parto ocorre esporadicamente em ruminantes, podendo ter como causa o parto distócico. Existem vários sinais de nascimento prematuro em lhamas, como baixo peso corpóreo ao nascer, não-erupção dos dentes e ponta das orelhas curvadas e flexíveis, dentro outros. Toda a imunidade passiva dos neonatos de camelídeos provém da absorção adequada do colostro e das imunoglobulinas do leite, portanto, a não ingestão deste nas primeiras horas de vida pode ser determinante na saúde e na sobrevivência do neonato. Existem vários procedimentos que podem ser realizados para suprir a falta da ingestão do colostro e garantir uma vida saudável ao filhote. Este trabalho relata um parto distócico de lhama (Lama glama), o prolapso de útero da mãe e o nascimento prematuro de um exemplar da espécie, todos os procedimentos subsequentes envolvendo os dois animais até o óbito do filhote e indicações de outros tratamentos que poderiam ser adotados neste caso.

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Publicado

2018-03-21

Edição

Seção

Meio Ambiente e Agrárias