FLEXIBILIDADE DE MENINAS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE GINÁSTICA RÍTMICA NA FASE DE RENDIMENTO
Resumo
Objetivo: comparar a flexibilidade de meninas praticantes e não praticantes de GR na faixa etária de 9 a 16 anos de idade da cidade de Cascavel, oeste do Estado do Paraná – Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo comparativo realizado de maneira transversal entre um grupo de meninas praticantes e não praticantes de GR. Para as características expressas por escores cinesiológicos do “flexiteste” de movimentos de flexibilidade, a comparação de ranks médios entre as classes de ginástica rítmica foi feita utilizando-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney, com aproximação para a distribuição normal e correção de continuidade de 0,5. O nível de 5% de significância foi adotado em todos os testes de hipóteses. As análises foram efetuadas utilizando-se o R Development Core Team (2013). Análise e discussão: Os resultados do índice total de flexibilidade apresentados pelas praticantes nessa pesquisa mostram que o treinamento dessa capacidade física está sendo realizado com excelência no centro de treinamento de GR da cidade de Cascavel, uma vez que apenas duas ginastas se enquadraram em uma classificação abaixo das demais, podendo ter como explicação principal, possivelmente o tempo de prática da modalidade. Considerações Finais: Pode-se concluir que, em relação ao índice total de flexibilidade (ITF) as meninas praticantes de Ginástica Rítmica apresentam grande superioridade quando comparadas com meninas não praticantes. Sendo 67,92 pontos para o primeiro grupo, classificado com nível de flexibilidade muito grande (hipermobilidade) e 46,84 pontos para o segundo, classificado com nível médio positivo.