INCIDÊNCIA DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA DO ANO DE 2012 ATÉ A ATUALIDADE, NA CIDADE DE CASCAVEL – PR, E FATORES QUE DIFICULTAM SEU DIAGNÓSTICO PRECOCE

Autores

  • Luciana Osório Cavalli
  • Flávia Marin Peluso

Resumo

A Leishmaniose tegumentar americana (LTA) é, segundo a Organização Mundial da Saúde, uma das cinco doenças infecto-parasitárias endêmicas de maior relevância e constitui um problema de saúde pública mundial. É uma patologia de evolução crônica, infecciosa, não contagiosa, causada por um protozoário do gênero Leishmania e transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos. As principais manifestações clínicas da LTA podem ser definidas em lesões cutâneas, sendo que a maior parte apresenta-se como uma lesão ulcerada e única. A lesão ulcerada franca é mais comum nas formas cutâneas localizadas e múltiplas e possui como atributo ser uma úlcera com bordas elevadas, em moldura, de fundo granuloso, com ou sem exsudação e, em geral, indolor. Já as lesões mucosas da LTA, em sua grande maioria, são secundárias às lesões cutâneas, sendo, portanto, provenientes da Leishmaniose cutânea de evolução crônica e curada sem tratamento ou com tratamento inadequado. A Leishmaniose visceral tem significativa importância também por ser uma patologia crônica e sistêmica, evidenciada por febre de longa duração, perda ponderal, astenia, esplenomegalia, anemia, adinamia entre outras manifestações, podendo evoluir para óbito, se não tratada, em mais de 90% dos casos.  É de fundamental valor o diagnóstico precoce dessas lesões advindas da patologia em questão, uma vez que evita-se assim as suas sequelas, como cicatrizações desfigurantes e/ou mutilantes; entretanto, o diagnóstico da LTA acaba sendo, muitas vezes, atrasado pela semelhança de suas lesões com outras doenças.

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Publicado

2018-02-27

Edição

Seção

Saúde e Biológicas