PORCENTAGEM DE MELHORA, NO PRIMEIRO RETORNO, APÓS O INICIO DO TRATAMENTO PROFILÁTICO EM PACIENTES COM CEFALEIA POR USO ABUSIVO DE ANALGÉSICO
Resumo
Uma das queixas mais comuns no consultório de neurologia é a cefaleia, essa não pode ser subjugada, mas deve ser considerada como sinal de alerta. A cefaleia é dividida em primária, etiologia na maioria das vezes não definida clinicamente nem por meio de exames complementares, e secundária, inerente a alguma outra doença. Temos como o principal subtipo primário a Migrânea, a popular enxaqueca, que normalmente levam os pacientes a fazerem uso excessivo de medicação analgésica devido a forte dor, alterando o padrão da doença. Assim, a cefaleia que antes era episódica torna-se diária, ou cônica, pois o paciente acaba desenvolvendo tolerância progressiva a estas drogas analgésicas. A fisiopatologia dessa evolução ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que a retirada abrupta dos sintomáticos, usados em excesso, somado ao inicio do tratamento adequado, com drogas antiepiléticas, trazem melhoras significativas. Dessa forma, foram averiguados prontuários de 90 pacientes diagnosticados com cefaleia por uso excessivo de analgésico. Por meio de porcentagem, foi demonstrado quantitativamente se houve melhora clínica ou não desses pacientes após o primeiro retorno de consulta. Comprovando então, a positividade de um tratamento simples e adequado para esse padrão de cefaleia.