AVALIAÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CONTROLE DA DOR COM ASSOCIAÇÃO DE MORFINA E LIDOCAÍNA POR VIA EPIDURAL E BOLUS DE FENTANIL EM CADELAS SUBMETIDAS A OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA

Autores

  • Michele Lopes Izar
  • Daiane Aline Angeli Scherer
  • Andressa de Andrade

Resumo

A dor do procedimento cirúrgico de ovariosalpingohisterectomia(OSH) é multifocal, pois ocorre a incisão da parede abdominal e a manipulação visceral do útero e ovários e remoção de ligamentos causando a dor aguda. Por esses motivos a analgésia deve proceder no pré e no trans-operatório para impedir o insulto doloroso a esses animais para uma OSH eletiva. O experimento utilizou 10 animais de clientes do Hospital Veterinário da FAG, solicitado OSH, esses animais foram distribuídos em dois grupos de cinco animais cada, Grupo-1 epidural com morfina 0,1mg/kg e lidocaína 0,3mg/kg, Grupo-2 Fentanil 5 μg/kg por via parenteral, intra-venoso em bolus a cada 15 minutos. A avaliação da dor no trans e no pós-operatória foram observados e realizadas as Escala de Aldrete e Kroulik (1970), seguida pela escala de Glasgow avaliados durante uma hora após a estubação do animal, para avaliar qual protocolo é mais seguro no controle da dor. Pode-se concluir que os dois fármacos morfina mais lidocaína por via epidural e bolus de fentanil, possuem boa analgesia para a realização do procedimento cirúrgico de ovariosalpingohisterectomia. Porém a morfina mais lidocaína por via epidural apresentou melhor estabilidade cardiovascular durante o procedimento cirúrgico, e alta anestésica mais rápida. 

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Publicado

2017-07-14

Edição

Seção

Saúde e Biológicas