PROBLEMAS DE PATOLOGIAS EM MARQUISES NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE DE UBIRATÃ/PR

Autores

  • Thalyta Mayara Basso
  • Eleandro Gomes Almeida Soares

Resumo

Falhas no projeto, execução, escolha dos materiais, mau uso e falta de manutenção têm sido fatores primordiais em casos de colapsos de marquises no Brasil nos últimos anos. Baseado nessas ocorrências, este estudo teve como objetivo demonstrar como está a situação das marquises na Cidade de Ubiratã – PR, pelo fato de algumas dessas marquises preocuparem autoridades do setor de engenharia e a população em geral, por suas condições físicas e a maioria delas estão situadas em uma região de grande fluxo de pessoas, tornando a área mais propensa a riscos de acidentes. Com o objetivo de analisar a situação das marquises, as patologias incidentes e a gravidade desses problemas, foi realizado um levantamento das patologias que se manifestam em marquises de edifícios de 1 a 3 pavimentos, onde o primeiro pavimento é utilizado para finalidades comerciais, no centro de Ubiratã – PR. Ao final deste estudo, observou-se que nas 25 marquises analisadas, as patologias mais incidentes foram manchas de umidade, presença de bolor, fissuras e trincas, representando 47% de todas as patologias que afetam as marquises. Além disso, das marquises analisadas, em torno de 16% apresentaram pelo menos um problema patológico considerado grave, como armaduras expostas e descolamento de revestimento argamassado. Com base nesses dados, pode-se ressaltar que havendo maior cuidado por parte dos profissionais em relação às fases e detalhes de projeto e de execução, quanto ao uso adequado e prestação da devida manutenção, a maioria das patologias pode ser evitada, reduzindo assim o risco de acidentes.

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Publicado

2016-12-07

Edição

Seção

Engenharia, Tecnologia e Gestão