ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O INDICE PREDITIVO EUROSCORE E A REAL MORTALIDADE OBTIDA NA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

Autores

  • Rui Manuel de Souza Sequeira Antunes Almeida
  • Maurício Henrique Zanini Centenaro

Resumo

Introdução: Diversos modelos de estratificação de risco têm sido adotados com a finalidade de predizer a mortalidade em cirurgia cardíaca, dentre esses o Euroscore tem demonstrado boa acurácia mesmo quando aplicado a populações não européias. Objetivo: Comparar o índice de mortalidade preditivo Euroscore com a mortalidade obtida em CRM no SCCV do ICCOP. Metodologia: Foram avaliados 52 pacientes submetidos a CRM no período de abril de 2009 a agosto de 2010. A amostra foi dividida em grupo 1 com 20 pacientes (menor que 60 anos) e grupo 2 com 32 pacientes (60 anos e mais). Ainda, foram subdivididos em três grupos, de acordo com o Euroscore: 0 a 2 (baixo risco), 3 a 5 (risco intermediário) e maior que 5 (alto risco). Resultados: O sexo masculino foi preponderante em 76,92% e a idade média foi de 62,26 +-8,08. A variação do Euroscore aditivo foi de 4,68+-3,28 e do logístico 6,20+- 0,08. A mortalidade hospitalar foi de 3,77% (n=2), com variação de Euroscore aditivo 6+-5,66 e logístico 10,39+-0,12%. No grupo 1 a média de idade foi de 54,56+-3,55, o Euroscore aditivo foi de 3+-3,05 e logístico de 3,98+-0,07, com um óbito (5%), num paciente de baixo risco. No grupo 2 a idade média foi de 67+-6,19 anos, o Euroscore aditivo de 5,70+-3,02 e o logístico de 7,53+-0,08, com um óbito (3,13%) num paciente de alto risco.  Conclusão: O índice de mortalidade obtido é adequado, mesmo com variação da amostra e dos fatores de risco em relação ao estudo original.

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Publicado

2016-12-07

Edição

Seção

Saúde e Biológicas