SENSIBILIDADE IN VITRO DE Colletotrichum truncatum DA SOJA A DIFERENTES FUNGICIDAS
Palavras-chave:
Multissítio, Antracnose, Glycine maxResumo
A soja é uma cultura de importância global, especialmente no Brasil o maior produtor. No entanto, doenças como a antracnose, causada por Colletotrichum spp., podem reduzir a produtividade. Este estudo avaliou a sensibilidade in vitro de um isolado de C. truncatum a diferentes fungicidas comerciais utilizados em doses recomendadas pelos fabricantes. O experimento foi composto por uma testemunha e 10 fungicidas, sendo: Piraclostrobina + Mefentrifluconazol + Fluxapiroxade, Trifloxistrobina + Protioconazol + Bixafen, Protioconazol + Impirfluxam, Protioconazol + Benzovindiflupir, Azoxistrobina + Benzovindiflupir, Tebuconazol + Impirfluxam, Protioconazol + Metiltetraprole, Trifloxistrobina + Tebuconazol + Oxicloreto de cobre, Azoxistrobina + Protioconazol + Mancozebe, Metominostrobina + Impirfluxam + Clorotalonil. O experimento foi conduzido na Clínica de Plantas da Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde – MT. Os resultados mostraram que todos os fungicidas testados foram efetivos na inibição do crescimento micelial e em relação a formação de conídios, apenas Impirfluxam + Tebuconazol não reduziu significativamente a esporulação. Analisando os dados conjuntos de controle de crescimento micelial e controle da formação de conídios, os tratamentos Piraclostrobina + Mefentrifluconazol + Fluxapiroxade, Trifloxistrobina + Tebuconazol + Oxicloreto de cobre, Azoxistrobina + Protioconazol + Mancozebe e Metominostrobina + Impirfluxam + Clorotalonil se destacaram. Esses resultados, obtidos em condições de laboratório, fornecem direcionamento para o controle químico da antracnose, embora testes de campo sejam necessários para validar a eficiência em condições reais, fora de ambiente controlado.