EPIDEMIOLOGIA CRÍTICA AO USO DE METILFENIDATO E SUBSTÂNCIAS CORRELATAS ENTRE ACADÊMICOS SEM DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE EM UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ

Autores

  • Camily Rayssa Gomes Gonzaga FAG
  • Yara Luiza Dondoni Celoni
  • Bruna Araújo Nicézio
  • Clarissa Vasconcelos de Oliveira

Palavras-chave:

Fármaco, Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, Estudantes, Uso indiscriminado

Resumo

O metilfenidato e a lisdexanfetamina, são substâncias estimulantes do sistema nervoso central, dispensadas pelos nomes comerciais de Ritalina® e Venvanse®, respectivamente. Entre as indicações de uso clínico desses fármacos encontra-se o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), pois como mecanismo de ação primário, ambos têm a capacidade de mimetizar os efeitos de liberação das catecolaminas no organismo. Devido a ação no sistema nervoso central (SNC), os dois são medicamentos sujeitos a controle especial, pois apresentam risco de uso abusivo e dependência. Em decorrência da ação central estimulante, nos últimos anos ocorreu um aumento do uso não terapêutico dos referidos fármacos por estudantes, com o objetivo de melhorar ou incrementar a performance cognitiva. Os dados encontrados apontaram para um percentual de 25,5% de alunos que fizeram uso de metilfenidato, 9,1% que utilizaram a lisdexanfetamina e 21,8% que fizeram uso de ambos. A análise acerca do uso não prescrito desses medicamentos se faz necessária para que se possa pensar em estratégias a fim de mitigar esse fato.

Downloads

Publicado

2025-09-12

Edição

Seção

Saúde e Biológicas