ANÁLISE SOBRE INDUÇÃO DE PARTO COMO ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO DE CESARIANAS EM UM HOSPITAL DO OESTE DO PARANÁ

Autores

  • Maria Eduarda Amorim Yamanoi de Carvalho FAG
  • Urielly Tayná Da Silva Lima
  • Giovane Douglas Zanin

Palavras-chave:

misoprostol, ocitocina, parto induzido, drogas indutoras de parto

Resumo

A indução de parto é uma das mais promissoras estratégias para a redução de cesarianas, como observado em diversos países, porém ainda requer mais estudos. Esta prática possui diversas técnicas disponíveis, mas não há consenso sobre sua utilização. Dentre tais, destacam-se o misoprostol, a ocitocina e a sonda de Foley. O parto vaginal em 24 horas traria mais segurança para a paciente e menos custos ao sistema de saúde, sendo de importância o estudo para que essa meta seja atingida. O objetivo deste trabalho foi levantar e analisar dados sobre a indução de parto, avaliando suas variáveis em comparação com a cesariana. Nesta pesquisa foram analisados 364 prontuários de todas as gestantes maiores de idade com feto vivo relativos ao período de janeiro de 2022 a junho de 2022, em um hospital maternidade de Cascavel-PR, realizando uma análise retrospectiva descritiva. Dentre as parturientes induzidas, foi encontrado desfecho de 52,5% partos vaginais e 47,5% em cesarianas, a maior causa de encaminhamento a indução foi por pós-datismo e a principal causa de falha foi a parada secundária da dilatação. O fármaco mais utilizado em casos de sucesso foi a ocitocina e nos casos de falha foi o misoprostol, algo não tão comum em pesquisas similares. Sendo assim, a indução tem o potencial de reduzir cesarianas, proporcionando o parto vaginal às mulheres que o desejam.

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Publicado

2025-02-13

Edição

Seção

Saúde e Biológicas