ÍNDICE COMPARATIVO DE DIAGNÓSTICOS EM PACIENTES COM HIV NO ESTADO DO PARANÁ
PRÉ E PÓS-COVID-19
Palavras-chave:
HIV, Diagnósticos, AIDS, COVID-19Resumo
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados dos anos 1980. Apesar de ter sido descoberta há mais de três décadas, o número de pessoas que atualmente se encontram infectadas tem aumentado de forma significativa. A doença é causada por um vírus da família retrovírus sendo reproduzido nos linfócitos TCD4+, o que consequentemente, torna o corpo do hospedeiro suscetível a infecções chamadas oportunistas. A forma de transmissão se dá principalmente por meio de sexo desprotegido, bem como por transfusão sanguínea e contaminação por objetos perfuro cortantes. Já se sabe que a contaminação e propagação da doença têm sofrido transformações significativas na sua epidemiologia, a qualera restrita a grandes centros urbanos, predominantemente no sexo masculino, e agora migrando para municípios de pequeno e médio porte, e também atingindo consideravelmente a população feminina e mais pobre da sociedade. No ano de 2020, o mundo passou por umapandemia, a COVID-19, a qual devido a sua forma de transmissão fez com que hábitos cotidianos fossem modificados e, como forma de prevenção e disseminação, medidas restritivas foram impostas à população. Desse modo, as formas de contaminação e diagnósticos do HIV foram afetadas drasticamente quando essas ações vigoraram. Foram analisados dados do Sistema do Ministério da Saúde DATASUS, sendo foi possível determinar que os diagnósticos durante o referido período reduziram substancialmente, totalizando 1.168 diagnósticos em 2019, um ano antes da pandemia, seguidos por 858 em 2020, 940 em 2021, e apenas 289 em 2022.