ANÁLISE DO ÍNDICE DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DURANTE OS ANOS DE 2018 A 2021 DA CIDADE DE CASCAVEL/PR
Palavras-chave:
Papilomavírus humano, Vacinação, Neoplasia de colo de útero, Sars-cov-2, PandemiaResumo
O papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é considerado como Infecção Sexualmente Transmissível, sendo a IST mais comum de acordo com a epidemiologia nos Estados Unidos. 70 a 80% dos indivíduos sexualmente ativos entrarão em contato com o HPV em algum momento da vida. 70% das pessoas que entram em contato, o vírus regride espontaneamente em 1 ano e 91% em 2 anos. O início da atividade sexual precoce, uso de contraceptivos hormonais, paridade e tabagismo contribuem para a persistência da infecção viral, podendo causar câncer de colo de útero, sendo um grande problema de saúde pública devido a alta incidência e mortalidade principalmente nos países em desenvolvimento. Como o início da atividade sexual precoce é um fator de risco para tal persistência de infecção, é necessário e fundamental que ocorra a vacinação de adolescentes pois logo iniciarão a vida sexual, e assim, poderão iniciar de uma forma segura com a proteção devida. No Brasil, existem duas vacinas contra o HPV e são altamente imunogênicas: diminuem a incidência, prevalência e persistência viral. A Vacina Quadrivalente está inserida no Programa Nacional de Imunização (PNI) desde 2014. Como a pandemia de infecção de SARS-Cov-2 (COVID-19) afetou a saúde pública, foi necessário analisar os índices de vacinação contra o HPV nesse período. Por meio desse estudo, tivemos uma resposta de uma diminuição vacinal significativa quando analisado o período pandêmico de 2020 e 2021 e comparado aos anos de 2018 e 2019.