APLICABILIDADE DA TÉCNICA DE INFUSÃO INTRAÓSSEA EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS: REVISÃO SISTEMÁTICA
Palavras-chave:
Infusões intraósseas, Pediatria, EmergênciaResumo
A infusão intraóssea teve início em 1934, consiste na inserção de um cateter com mandril na medula óssea de ossos longos, espaço vascular não colapsável, favorecendo administração rápida de fluidos e medicamentos em situações de emergência. Este estudo teve por objetivo investigar a aplicabilidade da técnica em emergências pediátricas e analisar a produção cientifica sobre o tema nos últimos 5 anos. Realizado através de revisão sistemática, registrado na plataforma PROSPERO, foram utilizados como base de dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medline, Lilacs e Bdenf. Evidencia-se a escassez sobre o tema, quanto a utilização, mesmo que Enfermeiros tenham respaldo para tal, a técnica em sua maioria é realizada pela categoria Médica, este estudo mostrou a necessidade de treinamentos pelas duas categorias, e treinamentos curtos são eficazes para aprender a técnica com segurança. A técnica é recomendada pela The American Heart Association (AHA) e pelo Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC), as indicações para uso vão além de RCP e choque hipovolêmico. Seu uso tem vantagens frente ao acesso periférico e cateter venoso central, em situações especificas. O local de punção em pediatria preconizado é a região proximal da tíbia, estudos apontam úmero como opção segura. Técnica considerada temporária, segura, rápida e eficiente, com baixo índice de complicações, podendo melhorar o prognóstico do paciente em estado crítico.