ABORDAGEM DOS TEÓRICOS VIOLLET- LE-DUC, JOHN RUSKIN E CESARE BRANDI NA RESTAURAÇÃO EM PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS: O CASO DA CASA IPIRANGA
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância da preservação dos patrimônios históricos e culturais, com foco no meio arquitetônico. Esses locais são heranças herdadas dos povos antepassados e tem-se o dever de conservá-los para as novas gerações futuras. O grande processo de restauração é feito em obras que já foram prejudicadas pelas ações do tempo e do mau uso da edificação, sem ter as manutenções periódicas necessárias. Preservar é conservar, manter livre de qualquer dano, possibilitando um novo uso para a edificação. Para a discussão desse tema, discorre-se sobre o surgimento das restaurações no Brasil por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que tem como principal objetivo manter a bagagem histórica e cultural existente no país, a fim de que gerações futuras conheçam as diferentes técnicas e estilos arquitetônicos empregados nas obras históricas espalhadas pelo Brasil. Para melhor entendimento dos conceitos e do desenvolvimento da pesquisa, foram abordados grandes teóricos do restauro, John Ruskin, Eugene Viollet-Le-Duc e Cesare Brandi, e como suas teorias podem auxiliar no restauro da Casa Ipiranga, construída em 1889, grande ícone do início das ferrovias no estado do Paraná. Dessa forma, para os teóricos, o arquiteto responsável pela intervenção deve conhecer ao máximo as características da edificação, de modo a se obter êxito na proposta restaurativa, mantendo-se as características originais da obra, a partir do uso de técnicas e materiais do período em que está sendo restaurada.