A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FORMA DE EMPODERAMENTO DO SUJEITO E SEUS REFLEXOS NA SAÚDE COLETIVA
Resumo
Desde o início da criação do Estado a população mais vulnerável se encontra à mercê dos “grandes”, tendo à sua disposição apenas as sobras que são dispensadas por esses. O histórico de criação das políticas públicas, que surgem com o propósito de diminuir este suplicio, vem mostrando o oferecimento de um serviço que na maioria das vezes não consegue atingir nem mesmo o mínimo necessário para a população usuária dessas políticas. Desta forma e considerando a necessidade de que esta população entenda os mecanismos que estabelecem as relações neste cenário o empoderamento ganha importância por se constituir em uma ferramenta para a autonomia e liberdade, derivadas do conhecimento e da participação social bem como por ser um conceito amplo e que deve ser utilizado em diversas áreas por gerar uma troca de poderes entre todos os aspectos da vida do sujeito. O presente trabalho buscou analisar a educação como forma de empoderamento aplicando este conceito no âmbito da saúde por entender que tal postura possibilita o aumento da força pessoal e coletiva dos pacientes, podendo ser criada individualmente ou em vivenciada em grupos. Isso porque, através da educação em saúde também se apoia a confiança no profissional e em um processo dialógico entre os próprios indivíduos pautado na troca de experiências da vivencia com a sua patologia. Trata-se de um trabalho bibliográfico que busca, através de uma análise multidisciplinar, compreender de que maneira este empoderamento se constitui e os reflexos trazidos para o sujeito e seu entorno.