A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE PODE SER AFETADA PELOS EXTRATOS AQUOSOS DE Ipomoea fistulosa E Acalypha arvensis?

Autores

  • Daniel Pereira Miranda Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, Brasil.
  • Ricardo Adriano Felito Instituto Federal de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta
  • Bruna Zonta de Brito Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta
  • Oscar Mitsuo Yamashita Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Marco Antonio Camillo de Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta

Resumo

A alelopatia é a capacidade de muitas plantas em produzir metabólitos secundários que são liberados no ambiente, principalmente pelas suas raízes, e prejudicar o desenvolvimento de outras próximas. Trata-se de uma estratégia de defesa e sobrevivência que a maioria das plantas possui. Estas substâncias têm sido estudadas, visando obter informações e subsídios que venham a permitir o uso desse conhecimento para a prática de uma agricultura que dê mais ênfase à redução na população de plantas daninhas ou que se use estes compostos para manejo biológico de outras plantas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito alelopático de Ipomoea fistulosa e Acalypha arvensis sobre sementes de alface. Foram estudadas as concentrações de 25, 50, 75 e 100% de cada espécie e seu efeito na germinação e desenvolvimento inicial de sementes de alface. O experimento organizado em blocos inteiramente casualizados 2x5 e 4 repetições cada tratamento. Os extratos aquosos reduziram a porcentagem de germinação das sementes de alface, ocorrendo redução brusca no extrato de I. fistulosa. Para o comprimento relativo de plântulas houve um aumento na concentração máxima 24,34% de A. arvensis e grande diminuição do comprimento total no extrato de I. fistulosa. O IVG apresentou queda em ambos extratos, assemelhando-se à porcentagem de germinação em relação à regressão linear. Em todas as variáveis analisadas o extrato de I. fistulosa apresentou grande potencial alelopático reduzindo drasticamente a porcentagem de germinação, comprimento total de plântulas e o IVG.

Biografia do Autor

Daniel Pereira Miranda, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, Brasil.

Estudante do curso de doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas.

Ricardo Adriano Felito, Instituto Federal de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta

Professor de ciências agrárias do Instituto Federal de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta

Bruna Zonta de Brito, Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta

Estudante de mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos.

Oscar Mitsuo Yamashita, Universidade do Estado de Mato Grosso

Professor efetivo da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta. Trabalha no curso de graduação em Agronomia e no mestrado acadêmico do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos.

Áreas de interesse: agronomia, agricultura, sementes, plantas daninhas, educação e extensão rural, fitotecnia

Marco Antonio Camillo de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Alta Floresta

Professor efetivo da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta. Trabalha no curso de graduação em Agronomia e no mestrado acadêmico do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos.

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Publicado

2023-11-21

Edição

Seção

Meio Ambiente e Agrárias