A PERCEPÇÃO DO ESTUDANTE DE FISIOTERAPIA SOBRE OSCE NA IES

Autores

Resumo

O ensino tradicional em medicina baseia-se, desde 1910, no modelo proposto por Flexner, onde o professor tem o papel de ser o responsável pela transmissão do conhecimento. Esse modelo está desatualizado, assim como a forma tradicional de avaliação de competências clínicas, que não obedece à avaliação de habilidades pelos critérios atuais. Harden e Gleeson, em 1975, criaram o OSCE (Structured Objective Clinical Examination) para avaliar habilidades clínicas, sendo um "padrão ouro". Tendo em vista que os fisioterapeutas são avaliados por meio de sua prática clínica, o objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos estudantes de fisioterapia sobre o uso do OSCE e compará-la com a percepção da avaliação tradicional. A metodologia de pesquisa utilizada foi qualitativa, exploratória e descritiva, com base no Discurso do Sujeito Coletivo de Lefevre e Lefevre (2005) por meio do software Shynpx. Dezoito participantes de uma Instituição de Ensino Superior do Sul do Paraná foram avaliados por meio de entrevista semiestruturada com 5 questões abertas, transcritas e agrupadas para formar o Discurso Coletivo dos Sujeitos. Os resultados mostraram uma percepção positiva dos alunos sobre o OSCE, mas fatores como medo, ansiedade e pressão excessiva dificultaram seu desempenho. Os alunos não perceberam diferenças entre a avaliação tradicional e um OSCE, porém perceberam que o OSCE é válido para ser incluído como forma de avaliação de habilidades clínicas.

Biografia do Autor

Laysa Fernanda Zerbinatti, Faculdades Pequeno Príncipe

Fisioterapeuta, mestranda do Programa de Ensino em Ciências da Saúde das Faculdades Pequeno Príncipe, Curitiba, Brasil.

Maria Rosa Machado Prado, Faculdades Pequeno Príncipe

Doutora em processos biotecnológicos, professora e pesquisadora do Programa de Mestrado em Ensino de Ciências da Saúde (PECS), da Faculdade Pequeno Príncipe, Curitiba, Brasil.

Claudia Paola Carrasco Aguilar, Faculdades Pequeno Príncipe

Psiquiatra, especialista em saúde familiar e comunitária, mestre em Ensino de Ciências da Saúde pela Faculdade Pequeno Príncipe, Curitiba, Brasil.

Ariela Victoria Borgmann, Faculdades Pequeno Príncipe

Acadêmica de medicina da Faculdade Pequeno Príncipe, Curitiba, Brasil.

Rogério Saad Vaz, Faculdades Pequeno Príncipe

Doutor em engenharia de bioprocessos e biotecnologia, docente e pesquisador do Programa de Mestrado em Ensino de Ciências da Saúde (PECS), diretor do departamento de internacionalização da Faculdade Pequeno Príncipe, Curitiba, Brasil.

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Publicado

2023-11-21

Edição

Seção

Saúde e Biológicas