ADSORÇÃO DO FÁRMACO DICLOFENACO POR BIOCARVÃO COM USO DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL

Autores

  • Hellen Cristina Flor de Lima Schillo Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE https://orcid.org/0000-0001-6518-1867
  • Helder Lopes Vasconcelos Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Márcia Regina Simões Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Douglas Cardoso Dragunski Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Resumo

Os resíduos de fármacos em águas destacam-se devido ao impacto causado no meio ambiente por sua difícil remoção. A adsorção é um método alternativo, de baixo custo e eficiente para remoção de espécies presentes em níveis baixos. O objetivo foi empregar o planejamento experimental para obter as condições ótimas da adsorção do fármaco diclofenaco em solução aquosa por meio do biocarvão de folhas de mandioca bem como avaliar cinética e isoterma de adsorção. Para os ensaios de adsorção, foi empregado o delineamento composto central, utilizando-se três fatores em dois níveis, com três repetições no ponto central: pH (5,0; 7,0 e 9,0), massa de biocarvão (25; 50 e 75 mg) e concentração do fármaco (15; 27,5 e 40 mg/L). Após agitação, filtração e leitura em espectrofotômetro UV, foram calculadas a concentração final e a quantidade adsorvida de diclofenaco. O comportamento cinético foi avaliado através dos modelos lineares de pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem e a isoterma pelos modelos de Langmuir e Freundlich. As melhores condições de adsorção do fármaco em solução aquosa foram obtidas com menor massa de biocarvão e maior concentração do fármaco. A remoção do diclofenaco pelo biocarvão ocorreu de maneira muito rápida, tendo atingido 99% em 20 minutos, tempo considerado em que o sistema atingiu o equilíbrio químico de adsorção. Os modelos cinético e isotérmico que melhor se ajusturam aos dados experimentais foram pseudo-segunda ordem e Freundlich, respectivamente. O biocarvão apresentou resultados promissores, sendo uma alternativa potencial para remoção de diclofenaco em águas.

Biografia do Autor

Hellen Cristina Flor de Lima Schillo, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Helder Lopes Vasconcelos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Professor Doutor, docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Cascavel. 

Márcia Regina Simões, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Professora Doutora, docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Toledo. 

Douglas Cardoso Dragunski, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Professor Doutor, coordenador do mestrado em química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Toledo.

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Publicado

2021-12-02

Edição

Seção

Saúde e Biológicas