UTILIZAÇÃO DO H2O2 COMO ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DA SALINIDADE EM PLANTAS DE MELOEIRO

Autores

  • Adriana da Silva Santos Universidade Federal da Paraíba
  • Juliana Formiga Almeida Universidade Federal de Campina Grande
  • Marinês Pereira Bomfim Universidade Federal de Campina Grande
  • Marcio Santos da Silva Universidade Federal da Grande Dourados
  • Fernando Antônio Lima Gomes Universidade Federal da Paraíba
  • Paulo Henrique de Almeida Cartaxo Universidade Federal da Paraíba
  • Luis Eugênio Lessa Bulhões Universidade Federal de Alagoas
  • João Paulo de Oliveira Santos Universidade Federal da Paraíba
  • Guilherme Veloso da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • José Rayan Eraldo Souza Araújo

Resumo

O uso de água com elevados teores de sais na irrigação se tornou um dos fatores que mais afetam negativamente o crescimento e produção de culturas nos últimos anos, principalmente em regiões áridas e semiáridas. Buscando-se alternativas que minimizem tais efeitos, o peróxido de hidrogênio surge como um sinalizador do estresse causado pelo excesso dos sais. Com isso, objetivou-se avaliar o uso de peróxido de hidrogênio como forma de tentar minimizar os efeitos deletérios causados nas plantas de meloeiro submetidas a irrigação com águas de diferentes condutividades elétricas. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido na Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Campus de Pombal-PB, no período de maio a julho de 2017, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, com esquema fatorial 4 x 4, correspondente as concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) de 0; 5; 10 e 15mM, nas quais as sementes foram embebidas e os níveis de condutividade elétrica da água de irrigação de 0,3 (controle); 1,0; 2,0 e 3,0 dS m-1, com quatro repetições, totalizado 64 unidades experimentais. O crescimento das plantas foi avaliado aos 28 e 60 dias após a semeadura (DAS). As variáveis analisadas foram o comprimento da haste (CH), diâmetro do caule (DC), número de folhas (NF), número de flores (NFL), área foliar (AF), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) e massa seca total (MST). O pré-tratamento com o peroxido de hidrogênio atenuou o estresse salino proporcionando melhor desenvolvimento das plantas quando submetidas a irrigação com água de condutividade elétrica até 2dS m-1, a partir da qual promoveu um incremento no estresse, causando maiores danos ao crescimento vegetativo, notadamente quando utilizou a concentração de 15 μmol L-1.

Biografia do Autor

Adriana da Silva Santos, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando em Agronomia na Universidade Federal da Paraíba. 

Juliana Formiga Almeida, Universidade Federal de Campina Grande

Mestre em Horticultura Tropical pela Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil

Marinês Pereira Bomfim, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheira Agrônoma pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 2004, Bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq. Mestre em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 2007, Bolsista FAPESB. Doutora em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, Botucatu - SP em 2011, com Doutorado em co-tutela com a Università Degli Studi di Padova - Itália em 2010.

Marcio Santos da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados

Doutorando em Agronomia na Universidade Federal da Grande Dourados

Fernando Antônio Lima Gomes, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando em Agronomia na Universidade Federal da Paraíba

Paulo Henrique de Almeida Cartaxo, Universidade Federal da Paraíba

Mestrando em Agronomia na Universidade Federal da Paraíba

Luis Eugênio Lessa Bulhões, Universidade Federal de Alagoas

Mestrando em Produção Vegetal na Universidade Federal de Alagoas

João Paulo de Oliveira Santos, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando em Agronomia na Universidade Federal da Paraíba

Guilherme Veloso da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheiro Agrônomo pela UFCG, Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Campina Grande. Atualmente doutorando em Proteção de Plantas na Universidade Federal de Alagoas.

Downloads

Publicado

2021-09-23

Edição

Seção

Meio Ambiente e Agrárias