PRODUÇÃO ORGÂNICA DE FLORES COMESTÍVEIS COM USO DE ALTAS DILUIÇÕES E REMINERALIZADORES

Autores

  • Cláudia Braga Dutra Universidade de Passo Fundo/Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia (PPGAGRO) http://orcid.org/0000-0003-4114-5778
  • Cláudia Petry Universidade de Passo Fundo/Docente permanente do Programa de Pós-graduação em Agronomia (PPGAGRO)

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a produção orgânica de flores comestíveis de tagetes e calêndula em cultivos sucessivos na mesma área em Passo Fundo, RS, avaliando homeopatia e remineralizadores de solo. No primeiro experimento, avaliou-se no verão, o preparado homeopático composto 9CH de Arnica montana, Calcarea carbonica, Carbo vegetalis, Sulphur e Silicea na produção de flores de Tagetes erecta “Marvelous” e Tagetes patula tricolor “Summer mix”, e no outono, na mesma área, avaliou-se Calendula officinalis híbrida e Calendula officinalis. No segundo experimento, no verão, avaliou-se remineralizadores de solo (controle, pó de basalto e Gigamix®) na produção de flores de Tagetes patula tricolor “Summer mix” e Tagetes erecta híbrida, e no outono-inverno, a produção de flores de Calendula Officinalis “aprico” e Calendula Officinalis híbrida. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 5 repetições em bifatorial, sendo 2x2 no experimento com homeopatia e 2x3 no experimento com remineralizadores. A aplicação dos tratamentos iniciou aos 13 dias após transplante (DAT) e foram quinzenais. Avaliou-se o número de flores por plantas de tagetes (14, 27, 42 e 52 DAT) e calêndula (103, 118, 137 e 152 DAT), sem haver diferença entre os tratamentos aplicados. A sucessão de cultivos de variedades de tagetes no verão e de calêndulas no outono-inverno em canteiros à céu aberto é viável na região de Passo Fundo, RS, em sistemas que utilizam este preparado homeopático e estes remineralizadores, mesmo sem apresentar incremento na produtividade de flores.

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Publicado

2021-12-02

Edição

Seção

Meio Ambiente e Agrárias