LINFOMA DE HODGKIN EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESTUDO CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO

Autores

  • Carmem Maria Costa Mendonça Fiori
  • Ana Julia Silva Rodrigues
  • Aléxia Degasperin Voigt
  • Luana Turmina
  • Marithza Mayumi Hata

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes com diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, com o objetivo de conhecer as características clínicas e epidemiológicas da doença. Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo-descritivo realizado mediante análise de prontuários médicos, entre janeiro/2001 e junho/2019. Foram avaliados dados referentes ao sexo, idade, manifestações clínicas, diagnóstico histopatológico, estadiamento e evolução. Resultados: Dos 44 pacientes analisados, 23 (52%) eram do sexo masculino e 21 (48%) do sexo feminino. A idade média do diagnóstico foi de 12,4 anos, sendo mais prevalente em pacientes com a faixa etária acima de 10 anos, correspondendo a 33 (75%) casos. Quanto ao diagnóstico anatomopatológico, 21(48%) foi Esclerose Nodular, seguido 11(25%) casos de Celularidade Mista, 8 (18%) de Predominância Linfocítica e 4 (9%) casos de Depleção Linfocítica. Quanto às manifestações iniciais, linfonodomegalia esteve presente em 33 (75%) casos, febre em 16 (36%) e perda de peso em 13 (30%). A média de tempo entre os primeiros sinais e sintomas e o diagnóstico foi de 83,1 dias. Quanto à evolução dos casos, 39 (89%) permanecem vivos até o momento do presente estudo. Conclusão: os resultados mostraram que a cura das crianças diagnosticadas com Linfoma de Hodgkin no Oeste do Paraná é comparável a outras regiões do Brasil e compatíveis a maioria dos relatos de países desenvolvidos, representando um bom prognóstico.

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Publicado

2020-07-20

Edição

Seção

Saúde e Biológicas