INFECÇÃO EM CATETER DE HEMODIÁLISE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Maria Izabel Pereira
  • Maicon Soares de Rezende
  • Leandro Silva Pivato
  • Nelsi Aparecida Rezende

Resumo

A hemodiálise é a terapia renal substitutiva mais prevalente no Brasil, sendo o tratamento mais amplamente utilizado em pacientes com doença renal crônica (DRC). O acesso ao sistema vascular é a base do tratamento hemodialítico, expondo o paciente ao risco de contrair infecções pelos microrganismos que colonizam a sua pele ou também por aqueles que podem contaminar o equipamento e as soluções perfundidas. É relevante citar que o quadro infeccioso pode ocorrer por contaminação através de profissionais da saúde. Objetivo: Descrever o perfil microbiológico mais relevante no ambiente hospitalar envolvido em infecções de cateter e destacar a importância da educação continuada da equipe de Enfermagem para contornar essas infecções. Métodos: trata-se de uma análise descritiva, realizada através de revisão literária, baseada em diferentes fontes de referência publicados a partir de 2010. Resultados: Apesar da complexidade, a hemodiálise é considerada um procedimento seguro nos dias atuais, mantendo a vida dos portadores de DRC por longos períodos. Estudos revelam altos índices de complicações e infecções em portadores de DRC. Embora os protocolos sejam criados, revisados e muitas vezes passados para equipes de enfermagem em treinamentos, ainda há discrepâncias significativas entre conhecer o protocolo e colocá-lo em prática. Conclusão: Os portadores de DRC submetidos à hemodiálise são uma população com alto risco de infecção. Os cuidados de enfermagem ao paciente renal crônico estão focados na prevenção de infecções. A educação da equipe assistencial é ferramenta essencial, devendo ser orientada constantemente sobre a importância da qualidade da assistência na prevenção deste evento.

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Publicado

2019-12-03

Edição

Seção

Saúde e Biológicas